21/06/2012
Amanheceu
chovendo. Arrumamos nossa bagagem e rumamos para a fronteira, à cidade de Melchor de Mencos. Tikal, o magnífico sítio arqueológico maia (que eu visitei no ano
passado), fica uns 50km distante de Isla
Flores, mas decidimos seguir para Belize porque não queremos atrasar mais
nossa viagem. Temos que chegar ao Alaska, no verão.
Pegar o
visto de saída da Guatemala foi fácil, mas o de entrada em Belize levou mais de
3 horas. Até fotografia exigiram para conceder o visto de entrada, além de uma
taxa de U$100,00 para nós e U$15,00 para o carro.
Entramos
em Belmopan, capital do país desde
1970, depois que o furacão Hartie (1961)
arrasou a cidade de Belize. Belmopan
é uma cidade jovem, espaçosa, com pequenos prédios, a qual está crescendo e
assumindo o papel de capital.
A
entrada de Belice city é um cemitério
que ocupa as duas margens da avenida e acaba um pouco antes de entrar no
centro. Seguindo a placa de sinalização
indicando o centro, acabamos ingressando na parte feia da cidade: casebres de madeira,
prédios de madeira e alvenaria meio destruídos, desvios devido aos trabalhos de
manutenção e conserto das ruas, enfim, uma confusão de gente, trabalhadores e obras.
Dá medo de ver. Belize capital foi abandonada depois da catástrofe e agora está
sendo reconstruída aos poucos. A parte mais bonita da cidade é a que tem hotéis
e prédios construídos recentemente. Tivemos que ficar num hotel muito caro
porque os mais baratos não são convidativos, ainda mais numa cidade insegura
como essa. Embora seja proibido porte de
armas aos cidadãos (no restante da América Central não era) não dá para se arriscar.
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