sexta-feira, 22 de junho de 2012

21/06/2012

Amanheceu chovendo. Arrumamos nossa bagagem e rumamos para a fronteira, à cidade de Melchor de Mencos. Tikal, o magnífico sítio arqueológico maia (que eu visitei no ano passado), fica uns 50km distante de Isla Flores, mas decidimos seguir para Belize porque não queremos atrasar mais nossa viagem. Temos que chegar ao Alaska, no verão.

Pegar o visto de saída da Guatemala foi fácil, mas o de entrada em Belize levou mais de 3 horas. Até fotografia exigiram para conceder o visto de entrada, além de uma taxa de U$100,00 para nós e U$15,00 para o carro.
Entramos em Belmopan, capital do país desde 1970, depois que o furacão Hartie (1961) arrasou a cidade de Belize. Belmopan é uma cidade jovem, espaçosa, com pequenos prédios, a qual está crescendo e assumindo o papel de capital.

A entrada de Belice city é um cemitério que ocupa as duas margens da avenida e acaba um pouco antes de entrar no centro.  Seguindo a placa de sinalização indicando o centro, acabamos ingressando na parte feia da cidade: casebres de madeira, prédios de madeira e alvenaria meio destruídos, desvios devido aos trabalhos de manutenção e conserto das ruas, enfim, uma confusão de gente, trabalhadores e obras. Dá medo de ver. Belize capital foi abandonada depois da catástrofe e agora está sendo reconstruída aos poucos. A parte mais bonita da cidade é a que tem hotéis e prédios construídos recentemente. Tivemos que ficar num hotel muito caro porque os mais baratos não são convidativos, ainda mais numa cidade insegura como essa. Embora seja  proibido porte de armas aos cidadãos (no restante da América Central não era) não dá para se arriscar.

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