sábado, 9 de junho de 2012

09/06/2012
Pegamos um táxi de manhã para ir ao centro histórico da cidade e ao mercado municipal. Diziam que Guatemala tem muitos problemas com criminalidade, drogas, gangues, então, perguntamos ao taxista se era seguro caminhar por lá, e ele respondeu que sim com muita segurança. Só quando chegamos percebemos o quanto era seguro. Havia mais de 100 policiais armados tomando conta da praça e do calçadão enquanto o povo se divertia, passeando, fazendo compras. Uma presença policial agressiva, que realmente inibe os marginais e protege os cidadãos, pelo menos foi a sensação que tivemos.
A capital é um centro urbano moderno, de 3 milhões de habitantes, e o centro histórico comporta uma praça, ao redor da qual está a Catedral, o Palácio Nacional e o Centro Cultural Migue Angel Asturias.

No mercado municipal, imenso, ficamos mais tempo do que pretendíamos. Há muita coisa pra ver e comprar.  Caminhamos pelo calçadão cheio de lojas, restaurantes, vendedores ambulantes e pessoas, sempre esbarrando em policiais. É comum encontrar indígenas caminhando na praça e nas ruas, vendendo artesanato ou frutas, com seus trajes típicos.
No final da tarde sentamos na praça despreocupados, sem hora para voltar pra casa, sem compromisso com ninguém, apreciando o movimento.
 
08/06/2012
A cidade fronteira nesta parte de El Salvador é Las Chinamas. Depois de pesquisar o mapa no Google, partimos para o próximo país da América Central: Guatemala. Em 15 minutos estávamos na fronteira, passando na migração, encarando uma fila enorme. Levamos 45 minutos para ser atendidos na saída de El Salvador, mas demoramos duas horas para entrar na Guatemala pela cidade de Valle Nuevo. Como sempre, a parte mais demorada é a do carro. Durante a espera, conhecemos Julio Alcazar, um guatemalteco que começou a conversar.  Na estrada houve uma parada devido à manutenção que estavam fazendo, e acabamos nos encontrando novamente com Julio, que se ofereceu para nos ajudar e, no decorrer da conversa, até nos convidou para dar um passeio com a família, no domingo.

Oitenta quilômetros depois da fronteira havia uma barreira de policiais. Passamos.  Por volta de 1h da tarde começou a chover. Procuramos o endereço do hostal Casa del Angel, onde eu, Eliana e Juliana nos hospedamos ano passado, na cidade de Guatemala, quando Juliana foi buscar a Krasivy (husky siberiana), presente de Maria Elisa para ela e uma amiga. Janete, dona da pousada, ficou surpresa quando me reconheceu.
Telefonei para Maria Elisa, mas não pudemos conversar o suficiente porque ela estava no meio de uma reunião de trabalho. À noite Julio telefonou, e combinamos ir à Antigua (antiga capital), no domingo. A antiga cidade foi arrasada por terremotos e a erupção do vulcão Fuego.

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