24/05/2012
22/05/2012
Sessenta dias fora de casa. Passamos
a manhã na praia curtindo o nosso último dia em Punta Islita. Depois do almoço fomos visitar o laboratório de
criação de peixes que o Bruno está implantando e gerenciando. É muito mais
complexo do que imaginávamos. Criar peixes em cativeiro requer conhecimento e
um investimento muito alto.
Às 7h da manhã já estávamos na
estrada seguindo para a fronteira, na localidade de Peñas Blancas. Encontramos uma fila de 5km de caminhões esperando
para passar na aduana. Um caminhoneiro nos disse que eles esperam de um a três
dias na fila para, finalmente, passar a fronteira. Chegamos a nos sentir
felizes por levar pouco mais de 2 horas para passarmos e por termos um bando de
“agentes facilitadores” que se grudam na gente como carrapatos para ganhar
propina.
Como estávamos sem mapa, anotamos
os nomes das próximas cidades que estavam numa placa, na entrada da Nicarágua,
e seguimos até encontrar um posto turístico, que nos forneceu um mapa
rodoviário da Nicarágua e panfletos das regiões mais visitadas.
Na estrada, em direção norte, passamos
por uma usina eólica. Continuamos até Rivas,
onde pegamos um Ferry para a Isla de Ometepe,
situada no grande lago de Nicarágua,
a qual é a maior ilha do mundo dentro de um lago. O nome Ometepe significa “ilha com duas montanhas”, ou seja, refere-se aos
dois vulcões gêmeos que se situam dentro da ilha: Concepción e Madera.
A ilha tem 45.000 habitantes. Nota-se
a tranquilidade do lugar e das pessoas ao vê-las sentadas nas calçadas, na
frente de suas casas, com portas e janelas abertas, conversando com os vizinhos
e apreciando o ir e vir dos turistas. Um mundo completamente diferente. Parece
que o tempo parou aqui. E nós também decidimos parar ao pé do vulcão, num
hotelzinho, a uns 50 metros da beira do lago.
23/05/2012
Despedimo-nos da família Sardenberg
e deixamos Costa Rica a fim de continuarmos nossa viagem. Depois de dois meses na estrada, foi muito
bom termos ficado na casa de nossos amigos, ser recebidos com todo o carinho e ter
contado com todo o apoio necessário. Antes de partirmos Tadeu levou Vitor à
escola. Vamos sentir saudade desses dias acolhedores em que nos sentimos em
casa. Agradecemos infinitamente a
recepção e a hospitalidade dos nossos queridos amigos.
Seguimos para o norte em direção
à fronteira com Nicarágua. Ao meio-dia estávamos em Libéria. A 27km dessa cidade se encontra o Parque Nacional Rincón de la Vieja, 1916m de altitude, onde
se encontram nove picos eruptivos, um dos quais está ativo. Chegamos a entrar
no parque para ver o Volcán Rincón de la
Vieja, mas a chuva e as nuvens baixas nos impediram de admirá-lo. Almoçamos
por ali, num hotel fazenda simples, mas
cercado de jardins floridos e com um pessoal simpático para atender os
clientes.
Às 4h chegamos a La Cruz, a
poucos quilômetros da fronteira, e nos acomodamos, uma vez que não existe hotel
na cidade da fronteira, em Peñas Blancas.
Na volta passamos nas praias de Bejuco e Corozalito, que ficam perto do laboratório. Entramos por acaso numa
estradinha de terra que terminava numa comunidade de pescadores, em cuja praia havia
uma grande quantidade de pelicanos.
Voltamos para casa à tardinha,
quando o sol já estava se pondo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário