sexta-feira, 25 de maio de 2012

24/05/2012

Às 7h da manhã já estávamos na estrada seguindo para a fronteira, na localidade de Peñas Blancas. Encontramos uma fila de 5km de caminhões esperando para passar na aduana. Um caminhoneiro nos disse que eles esperam de um a três dias na fila para, finalmente, passar a fronteira. Chegamos a nos sentir felizes por levar pouco mais de 2 horas para passarmos e por termos um bando de “agentes facilitadores” que se grudam na gente como carrapatos para ganhar propina.
Como estávamos sem mapa, anotamos os nomes das próximas cidades que estavam numa placa, na entrada da Nicarágua, e seguimos até encontrar um posto turístico, que nos forneceu um mapa rodoviário da Nicarágua e panfletos das regiões mais visitadas.

Na estrada, em direção norte, passamos por uma usina eólica. Continuamos até Rivas, onde pegamos um Ferry para a Isla de Ometepe, situada no grande lago de Nicarágua, a qual é a maior ilha do mundo dentro de um lago. O nome Ometepe significa “ilha com duas montanhas”, ou seja, refere-se aos dois vulcões gêmeos que se situam dentro da ilha: Concepción e Madera.
A ilha tem 45.000 habitantes. Nota-se a tranquilidade do lugar e das pessoas ao vê-las sentadas nas calçadas, na frente de suas casas, com portas e janelas abertas, conversando com os vizinhos e apreciando o ir e vir dos turistas. Um mundo completamente diferente. Parece que o tempo parou aqui. E nós também decidimos parar ao pé do vulcão, num hotelzinho, a uns 50 metros da beira do lago.


23/05/2012
Despedimo-nos da família Sardenberg e deixamos Costa Rica a fim de continuarmos nossa viagem.  Depois de dois meses na estrada, foi muito bom termos ficado na casa de nossos amigos, ser recebidos com todo o carinho e ter contado com todo o apoio necessário. Antes de partirmos Tadeu levou Vitor à escola. Vamos sentir saudade desses dias acolhedores em que nos sentimos em casa.  Agradecemos infinitamente a recepção e a hospitalidade dos nossos queridos amigos.

Seguimos para o norte em direção à fronteira com Nicarágua. Ao meio-dia estávamos em Libéria. A 27km dessa cidade se encontra o Parque Nacional  Rincón de la Vieja, 1916m de altitude, onde se encontram nove picos eruptivos, um dos quais está ativo. Chegamos a entrar no parque para ver o Volcán Rincón de la Vieja, mas a chuva e as nuvens baixas nos impediram de admirá-lo. Almoçamos por ali,  num hotel fazenda simples, mas cercado de jardins floridos e com um pessoal simpático para atender os clientes.
Às 4h chegamos a La Cruz, a poucos quilômetros da fronteira, e nos acomodamos, uma vez que não existe hotel na cidade da fronteira, em Peñas Blancas.


22/05/2012
Sessenta dias fora de casa. Passamos a manhã na praia curtindo o nosso último dia em Punta Islita. Depois do almoço fomos visitar o laboratório de criação de peixes que o Bruno está implantando e gerenciando. É muito mais complexo do que imaginávamos. Criar peixes em cativeiro requer conhecimento e um investimento muito alto.

Na volta passamos nas praias de Bejuco e Corozalito, que ficam perto do laboratório. Entramos por acaso numa estradinha de terra que terminava numa comunidade de pescadores, em cuja praia havia uma grande quantidade de pelicanos.
Voltamos para casa à tardinha, quando o sol já estava se pondo.

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