19/05/2012
Acordei bem cedo para tentar ver
o vulcão sem nuvens. Consegui algumas fotos às 6h30 da manhã. Logo depois o dia
foi nublando e as nuvens cobriram a metade do vulcão. Dirigimo-nos ao Parque Nacional a fim de contemplar melhor o Arenal e o Cerro Chato (vulcão extinto), mas as condições físicas (nossas) e climáticas não ajudaram. Além de termos que caminhar 6km, o dia estava nublado e ameaçando chuva.
Seguimos para o centrinho bem organizado da cidade de Fortuna. A igreja fica na frente da praça bem cuidada: jardim florido, uma fonte e, no fundo, o vulcão Arenal. Continuamos andando em direção ao Parque Nacional Juan Castro Blanco onde se encontram os vulcões Platanar e Porvenir, porém a cerração e as nuvens baixas não permitiram que avistássemos nenhum dos dois.
Regressamos para Punta Islita. Percorremos 200km de estrada e, à medida que nos aproximávamos de casa, percebíamos que nessa parte tinha chovido muito. Não voltamos pelo mesmo atalho que pegamos na ida porque o rio encheu muito e talvez não conseguíssemos passar. Chegamos a casa por volta das 4h da tarde. Ligamos o computador e vimos a nossa netinha Zoê e a Juka pelo Skype; mais tarde falamos também com o Daniel, que está no Chile jogando rúgbi. Valeu o dia.
De manhã decidimos visitar o volcán Arenal, ao norte da Cordillera de Tilarán, na parte central
da Costa Rica. Ao passarmos pela estrada, em Punta Islita, quase atropelamos os caranguejos vermelhos que
atravessam a rua correndo de um lado para outro. Ontem tivemos a presença de um
deles dentro de casa.
A via de acesso que pegamos para
o vulcão é, na maior parte, estreita e de pedregulhos até chegar ao lago Arenal. A vegetação é abundante e de vez
em quando se avista uma fazenda com gado pastando. Ao meio-dia paramos para
almoçar. E depois, pagamos U$30,00 para visitar quatro cascatas que ficam dentro
de uma finca (fazenda) particular. No
entanto, saímos decepcionados. Quem já conhece as Cataratas do Iguaçu se sente
ludibriado.
Ao pé do vulcão
se encontram as águas termais do rio Tabacón;
e aí estão os resorts cinco estrelas
que cobram em torno de U$500,00 a diária para curtir as mordomias do hotrel e as águas. Contornamos o lago, passamos pela Hidroelétrica de Arenal, que abastece 25% da energia do país, e chegamos a Fortuna, onde nos hospedamos, de frente para o vulcão, que, infelizmente, estava coberto de nuvens. O vulcão tem 1.633m de altura e tem erupções regulares. Em 1968 teve uma erupção repentina que destruiu vários povoados vizinhos. Amanhã vamos tentar conhecê-lo mais de perto.
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