domingo, 29 de abril de 2012


28/04/2012
De manhã saímos de carro para visitar o litoral de Cartagena. Estamos a três quadras da praia Bocagrande, que está localizada no Mar do Caribe, porém sua areia é escura e não se parece em nada com as praias paradisíacas famosas do Caribe, mas é bem movimentada, cheia de turistas.
Na parte de fora das muralhas está a cidade moderna, com arranha-céus, hotéis de todas as categorias, avenidas e bons restaurantes.
Percorrendo as lagunas e pontes, acabamos encontrando a praia de Manzanillo, onde vive uma comunidade de pescadores nativos.  A praia é parecida com Bocagrande, mas a aparência é rústica, com armações de bambu e palha, não oferece bons serviços e o preço da comida é um absurdo de cara.  
Voltamos a Bocagrande para almoçar e descansar um pouco. O clima é muito quente e úmido. À noite passeamos pelas calles movimentadas da cidade moderna.

27/04/2012
Depois do café pegamos um táxi até o centro histórico de Cartagena. Entramos pela Puerta del Reloj , uma torre com relógio, que é uma das entradas à ciudad amurallada, um dos primeiros centros urbanos erguidos pelos espanhóis na América do Sul. Percorremos a cidade antiga a pé, admirando as edificações que datam dos séculos XVI e XVII. É impressionante a espessura dos muros em alguns pontos da cidade. Além de quarteirões inteiros preservados, com sobrados e seus balcões de madeira floridos, existem vários restaurantes, lojas de artesanato e joalherias que trabalham principalmente com prata e esmeraldas. As peças são lindas, mas muito caras.  Cartagena de Índias era o porto por onde escoava toda a riqueza das Américas para a Europa, motivo pelo qual era muito cobiçada e atacada por piratas e demais potências da época.

Compramos cartão para o celular e continuamos a caminhada até um dos agradáveis restaurantes da cidade murada. Depois de o Tadeu tomar suas cervejinhas, e eu, duas taças enormes de piña colada, fomos visitar o Museo del Oro, que guarda peças de cerâmica, osso e ouro produzidas pelo antigo povo indígena Zenú; um trabalho artesanal primoroso.
Visitamos também o Palacio de la Inquisición, que foi construído para abrigar os terríveis inquisidores cuja função era perseguir as supostas bruxas e profanadores que contradiziam a religião. Dentre os instrumentos de tortura para arrancar confissões, há uma balança pendurada no teto, que servia para pesar uma mulher quando era acusada de bruxaria. Se ela não tivesse o peso proporcional, conforme os padrões da época, era a prova de que seria uma bruxa, ou seja, as magras eram comprovadamente acusadas, uma vez que sendo mais leves poderiam voar em suas vassouras.

4 comentários:

  1. Seguindo vocês, linda viagem. Gosto tanto de vassoura, ainda bem que não passaria no teste....kkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  2. Hum! Não tenho tanta certeza. Esse era um dos métodos para comprovar o crime. Existiam outros piores. kkkkkkk

    ResponderExcluir
  3. Nossa Edite .... provavelmente eu estaria nessa!!!
    Com vocês estou .... viajando também, estou sem verificar
    os teus ... relatos ... alguns dias, pelo que estou vendo
    vocês estão .... longe hem!!!
    Aqui também ...venho matar ...as saudades. Todos os dias olho
    para a casa de vocês .... e ... penso ...aonde será que eles estão agora.
    Boa viajem ... e que os Anjos os acompanhem.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, olga,
      Todos os dias faço um relatório. Assim, vocês podem saber onde estamos e o que fazemos. Obrigada pelas mensagens.
      Beijos

      Excluir