22/04/2012
Queríamos visitar o Cristo (4,5m
menor que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro) de onde se tem a visão
panorâmica de Cali, mas estava chovendo. Tínhamos a intenção de seguir para
Bogotá, mas nos disseram que o Parque
Nacional del Café era um lugar muito interessante para visitar. Então,
desviamos nossa rota e partimos em direção ao parque às 9h da manhã. Até Yombo a estrada é ruim. Após 24 km
paramos, porque estavam desentulhando a pista interditada por barreiras que
caíram com as chuvas. Percebemos que alguns carros e micro-ônibus estavam
voltando para pegar um atalho. Resolvemos segui-los. A estradinha era de chão
batido e enlameado devido às chuvas, mas a caminhonete passou bem os 3km que
terminaram num vilarejo. Os moradores quando viram tantos veículos de outras
localidades passando na frente de suas casas, faziam sinal indicando onde se
podia alcançar o asfalto novamente.
No km 39, um pedágio de 6.600,00
pesos. Em seguida o asfalto passa por baixo das árvores, formando um teto verde,
lindo, de 7km. Encontramos um viajante carregado de mochilas, de bicicleta.
No km 50 mais um pedágio de
6.900,00 pesos. Percorremos a Rodovia 25
por ser menos sinuosa. É uma autopista arborizada, bem sinalizada, e o asfalto
é ótimo. Desde o Peru, quando perguntávamos qual a distância entre uma cidade e
outra, nunca falavam a quilometragem, e sim quantas horas se levava para chegar
ao local. Só depois de percorrer as estradas é que concluímos que realmente não
dá para se basear pela quilometragem. É muita curva, muita subida e descida,
além da travessia de animais e transeuntes que andam displicentemente na beira
da estrada.
Até o parque (150km de Cali)
pagamos mais 2 pedágios: 6.900,00 e 7.900,00 pesos. Ao meio-dia entramos numa
estradinha de asfalto que leva ao Parque
Nacional del Café. Compramos uma entrada por 34.000,00 pesos por pessoa
(tem de 21.000,00 e 54.0000,00), porque não nos interessava o parque de
diversões. O lugar é lindo. Pegamos o
teleférico para chegar ao setor de alimentação, e resolvemos pedir um prato
típico chamado Picada (carne de porco
frita, torresmo, banana frita, batata cozida e salada) acompanhado de águapanela com limón fria (parece um
chá). Não demos conta da metade do que tinha no prato. Depois percorremos o
parque de trem e a pé, e visitamos o Museo
del Café e a Casa Campesina. Assistimos
à última apresentação do dia do Show del
Café. É um show maravilhoso de danças típicas colombianas. Imperdível. O
preço da entrada já vale o show. Fomos os últimos a deixar o parque, já
anoitecendo.
Embalados pelo clima do parque,
nos hospedamos no Finca Hotel La Tata
(Hotel Fazenda A Tata) a 400m do parque. É um local tranquilo, com jardins, pássaros
silvestres piando, piscina, jacuzii e instalações amplas, bonitas e confortáveis. Jantamos
um lomo delicioso. Extrapolamos nosso
orçamento do dia, mas valeu.
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