segunda-feira, 23 de abril de 2012


22/04/2012
Queríamos visitar o Cristo (4,5m menor que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro) de onde se tem a visão panorâmica de Cali, mas estava chovendo. Tínhamos a intenção de seguir para Bogotá, mas nos disseram que o Parque Nacional del Café era um lugar muito interessante para visitar. Então, desviamos nossa rota e partimos em direção ao parque às 9h da manhã. Até Yombo a estrada é ruim. Após 24 km paramos, porque estavam desentulhando a pista interditada por barreiras que caíram com as chuvas. Percebemos que alguns carros e micro-ônibus estavam voltando para pegar um atalho. Resolvemos segui-los. A estradinha era de chão batido e enlameado devido às chuvas, mas a caminhonete passou bem os 3km que terminaram num vilarejo. Os moradores quando viram tantos veículos de outras localidades passando na frente de suas casas, faziam sinal indicando onde se podia alcançar o asfalto novamente.

No km 39, um pedágio de 6.600,00 pesos. Em seguida o asfalto passa por baixo das árvores, formando um teto verde, lindo, de 7km. Encontramos um viajante carregado de mochilas, de bicicleta.
No km 50 mais um pedágio de 6.900,00 pesos.  Percorremos a Rodovia 25 por ser menos sinuosa. É uma autopista arborizada, bem sinalizada, e o asfalto é ótimo. Desde o Peru, quando perguntávamos qual a distância entre uma cidade e outra, nunca falavam a quilometragem, e sim quantas horas se levava para chegar ao local. Só depois de percorrer as estradas é que concluímos que realmente não dá para se basear pela quilometragem. É muita curva, muita subida e descida, além da travessia de animais e transeuntes que andam displicentemente na beira da estrada.

Até o parque (150km de Cali) pagamos mais 2 pedágios: 6.900,00 e 7.900,00 pesos. Ao meio-dia entramos numa estradinha de asfalto que leva ao Parque Nacional del Café. Compramos uma entrada por 34.000,00 pesos por pessoa (tem de 21.000,00 e 54.0000,00), porque não nos interessava o parque de diversões.  O lugar é lindo. Pegamos o teleférico para chegar ao setor de alimentação, e resolvemos pedir um prato típico chamado Picada (carne de porco frita, torresmo, banana frita, batata cozida e salada) acompanhado de águapanela com limón fria (parece um chá). Não demos conta da metade do que tinha no prato. Depois percorremos o parque de trem e a pé, e visitamos o Museo del Café e a Casa Campesina. Assistimos à última apresentação do dia do Show del Café. É um show maravilhoso de danças típicas colombianas. Imperdível. O preço da entrada já vale o show. Fomos os últimos a deixar o parque, já anoitecendo.
Embalados pelo clima do parque, nos hospedamos no Finca Hotel La Tata (Hotel Fazenda A Tata) a 400m do parque. É um local tranquilo, com jardins, pássaros silvestres piando, piscina, jacuzii e instalações amplas, bonitas e confortáveis. Jantamos um lomo delicioso. Extrapolamos nosso orçamento do dia, mas valeu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário