1o\04\2012
Ontem, em Cusco, estava muito
frio. Passamos de uma temperatura de 11OC para 32OC no
mesmo dia, quando chegamos em Nazca.
Nazca é uma cidade no meio do
deserto, com 30.000 habitantes, à altitude de 590m. O clima é seco, e não chove
mais do que duas horas por ano. Por isso os aquedutos centenários, que captam
água das montanhas (existem 40) e que ainda abastecem a cidade, são tão
importantes para manter a vida nessa localidade cuja produção maior é a agricultura.
Visitamos os aquedutos de Cantalloc, construídos entre 300 a.C a 700 d.C, onde é possível até se banhar entrando pelas ventanas, espécie de poço no final de uma construção de blocos de pedra em espiral, enorme. Os terremotos que arrasaram a cidade mais de uma vez não conseguiram destruir os aquedutos, o que comprova o avanço arquitetônico dos povos antigos que habitaram a região. Fica a 5km do centro.
A cinco quadras do nosso hotel,
não poderíamos deixar de visitar o Antonini
Museum, que expõe cerâmicas, tecidos e instrumentos encontrados nos sítios
arqueológicos de Nazca, além de uma múmia. Pelo jardim do museu passa um
aqueduto antigo, que ainda é utilizado para irrigação das plantações.
Mas as Linhas de Nazca, a 40km da
cidade, são as mais intrigantes e interessantes. Contratamos um guia que nos
levou de carro aos mirantes de onde se podem avistar algumas dessas linhas. Uma
delas é a figura do lagarto, que, por incrível que pareça, está cortada pela
rodovia Panamericana. De todas as
hipóteses existentes tentando explicar o porquê desses desenhos, a mais aceita,
ao menos pelos peruanos, é a hipótese de Maria Reich, estudiosa alemã que
dedicou sua vida à decifração das linhas. Segundo ela, os desenhos representam
datas importantes do calendário inca.
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