14\04\2012
Saímos de Santo Domingo às 9h, debaixo de chuva
intensa. Tomamos café numa panaderia,
a alguns metros do hotel, e caímos na estrada em direção a Quito. À medida que
subimos, a chuva vai diminuindo. Estamos novamente na Cordilheira dos Andes, rodando
entre curvas e mais curvas até chegar a Quito, a 2.850m acima do nível do mar. É
a segunda maior cidade do Equador (Guayaquil é maior), com 1,5milhão de
habitantes, e está situada entre montanhas e vulcões.
De Santo Domingo a Quito, passamos por três
pedágios, num total de U$2,40. A estrada é boa, bem sinalizada. Ficamos parados
por cerca de meia hora na rodovia porque estavam trabalhando numa pista.
Entramos no
trânsito da cidade de Quito para procurar hotel por volta das 2h da tarde. Rodamos pelo
centro de Mariscal, na parte oposta à
do Centro Histórico, pois nos disseram que Mariscal
é uma zona mais segura para ficar.
Até nos acomodarmos
no hotel, já passava de 4h da tarde. Estávamos com muita fome e encontramos um
restaurante que servia pratos apetitosos, entre eles um lomo, que matou nossa vontade de comer uma comidinha bem
brasileira: bife, arroz, feijão... Agora estamos no hotel, com internet, tentando ver nossa netinha no Skype e atualizando o blog.
Seguimos para Manta, uma cidade portuária onde se pode
enviar o carro de navio para outro país. Como teremos que passar o canal de
Panamá para seguir adiante, queremos saber quais os procedimentos.
Conforme sugestão do Sr. Luiz, pegamos
a Ruta del Sol, uma estrada que passa
pela costa do Pacífico até o porto de Manta.
No caminho, passando por San Pablo,
avistamos pescadores puxando uma rede do mar. Paramos o carro e fomos apreciar
a cena inusitada: os pelicanos vêm acompanhando a rede pelo lado de fora,
boiando e deslizando nas ondas, certos de que alguns peixes escaparão da rede e
irão direto para os seus bicos avantajados, e as fragatas sobrevoam a rede à
espera de um momento oportuno para um voo rasante e certeiro na presa, sem
molhar as asas.
Em Puerto Lopes, paramos para
almoçar num dos restaurantes da beira da praia, umas cabanas com telhado de
palha, bem típicas da região, mas desistimos devido ao vento forte que soprava
a areia na nossa direção.
Chegando a Manta fomos nos informar sobre o transporte do carro. Ficamos
sabendo que o próximo transporte seria para o dia 30 de abril. Então,
resolvemos seguir para Quito.
A certa distância, a estrada
estava interrompida. Paramos indecisos, porém um caminhoneiro informou que
havia um desvio e que podíamos segui-lo. Passamos por um atoleiro feio e só
conseguimos atravessar porque a caminhonete tem marcha reduzida.
Paramos em Santo Domingo para jantar e descansar,
pois Quito fica longe e estamos viajando o dia todo. Pegamos o primeiro hotel
razoável que encontramos, e só depois nos disseram que não estava incluído desayuno no preço.
Depois do desayuno fomos tentar trocar dinheiro. Recomendaram, no hotel, o Banco Pichincha, um dos maiores do
Equador. Infelizmente não trocavam reais. Voltamos para o hotel e ficamos umas
duas horas na frente do computador, numa mesinha de frente para o mar,
esperando o Daniel e a Juka entrarem no Skype para ver a Zoê e falar com a
família, mas não conseguimos contato.
Atravessamos a avenida e alugamos
uma sombrinha e duas cadeiras de praia por U$3,00, e ficamos curtindo o agito
da praia: carrinhos vendendo coco helado,
sininhos anunciando a chegada de picolé e sorvete, gente vendendo empanadas, colares, brincos, pulseiras,
roupas...
Sentados, ouvíamos conversas dos
turistas vizinhos, gritos, risadas, roncos de motor dos barcos e o barulho
suave das ondas. As crianças ora se jogavam na água, ora vinham para a praia
fazer castelinhos de areia. A maioria
das pessoas não usa roupas de banho e se jogam na água de bermuda, blusa e
tudo. Chegamos a tirar um cochilo. O Tadeu não resistiu ao mar azul, calmo,
convidativo, e caiu na água, claro.
Fomos almoçar às 3h da tarde,
quando a fome começou a bater, num restaurante de frente para o mar,
naturalmente. À noite passeamos pela avenida, Tadeu tomou algumas cervejas, jantamos e fomos dormir cedo.
Estou aqui no domingo de manhã comleve vento sul bem ensolarado lendo os post da última semana.
ResponderExcluirFaltou ver as fotos , mas pela narrativa deve ter "côsa linda" para ver...
Abração e bom domingo.
Seguindo vocês.Bóra,bóra rsrsrsrs beijo.
ExcluirValter,
ExcluirA cada dia que passa mais amigos encontramos por meio do nosso blog. Bem-vindo ao círculo de amigos.
Edite e Tadeu
Hermana,
ResponderExcluirEstou vendo que és uma seguidora assídua. Obrigada pelos comentários. Beijos pra toda a família.