18/10/2013
Hoje
tomamos nosso café às 9h da manhã. Conversando com o pessoal local, soubemos
que tivemos muita sorte em fazer a travessia da BR 319 em dois dias. Quando chove muito, as pessoas levam seis
dias para atravessar e chegam a acampar no meio da estrada.
Enquanto
os homens levam os carros ao posto para lavação, as mulheres dão um passeio
pelo centro e visitam o Teatro Amazonas, inaugurado em 1896, construído quando
a cidade estava no momento de riqueza, durante o “ciclo da borracha”.
Atualmente é o símbolo mais relevante de Manaus.
Às
13h nos dirigimos para o porto de Manaus a fim de fazer um passeio a lugares
turísticos da região. Contratamos um táxi fluvial (barco) e fomos almoçar num
restaurante flutuante no rio Negro. Lá oferecem um bufê com peixes da região (pirarucu,
tambaqui), alguns pratos típicos e suco de frutas nativas da região.
Depois
do almoço seguimos durante 10 minutos por uma passarela de madeira a 5m do chão,
que nos deixava bem perto das copas das
árvores, para ver a planta vitória régia. Ela possui uma folha enorme, parecida
com uma forma de pizza, que fica na superfície da água, pode chegar a 2,5m de
diâmetro e suportar o peso de uma criança. Sua flor tem uma fragrância forte, e o suco
extraído de suas raízes é utilizado pelos índios como tintura negra para os
cabelos. Visitamos também a árvore chamada Samauma, considerada pelos indígenas
como a “mãe das árvores”, que pode atingir 90m de altura. Suas raízes formam
compartimentos que servem de abrigo para os índios.
Depois
pegamos o barco novamente e fomos a Janauari, local onde foi rodado o filme “Anaconda”. Estivemos em outro local em que havia um
bicho-preguiça e uma sucuri gigantesca convivendo com uma família numa casa
flutuante.
Nosso
último passeio foi ver o encontro das águas do rio Negro (de água escura) e Solimões
(de água barrenta, amarelada). As águas dos dois rios correm lado a lado e não
se misturam por uma extensão de 6km. Isso acontece devido à diferença entre a temperatura
e densidade das águas e à velocidade das correntezas: o rio Negro corre cerca
de 2km/h com temperatura de 28°C, e o Solimões corre de 4 a 6km/h com
temperatura de 22°C.
À
noite fomos ao shopping Amazonas
Obs.:
Quando
falamos ao nosso guia que Osni e
Fernando tinham visto uma pantera negra, ele disse que provavelmente deveria
ser um gato-do-mato preto, grande, selvagem, que vive naquelas localidades.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue maravilha de viagem! fico imaginando me sentindo um pouquinho por estas bandas.rsrsrsrs.
ExcluirGrande viagem. Pena que só podemos acompanhar pelo blog...
ResponderExcluirEduardo & Marcia