segunda-feira, 21 de outubro de 2013


VIAGEM  PARA VENEZUELA E GUIANAS


21/10/2013

Levantamos acampamento às 7h40 e seguimos para o centro de Boa Vista. Procuramos o Banco do Brasil para sacar dinheiro e na volta encontramos um pessoal que nos deu informações sobre câmbio e sugestão de hotel. Estávamos pensando em comprar mantimentos no supermercado local, mas eles disseram que na Venezuela é muito barato fazer compras.

Almoçamos e às 11h36 partimos em direção à fronteira. Uma hora depois chove forte, mas logo em seguida passa. Dá para perceber quando vamos pegar chuva. É só olhar para o céu e ver qual nuvem está em cima despencando água. O dia está nublado, mas a temperatura é 35°C.
Às 13h20 paramos numa vila indígena para colocar combustível.  Osni calculou mal a quilometragem e quase ficamos na estrada. Às 14h chegamos a Pacaraíma e nos hospedamos no hotel Amazonas. Trocamos reais por bolívares com o cambista do hotel e fomos fazer um lanche. Ficamos impressionados com a quantidade de dinheiro que recebemos.  O câmbio na fronteira é de R$1,00 para 19 bolívares (moeda da Venezuela).

Nosso combustível acabou e não há óleo para vender, só gasolina. Disseram que amanhã o óleo chega a partir das 8h30. Vamos esperar.

20/10/2013

Acordamos às 6h (horário de Manaus, duas horas menos em relação a Brasília) e fomos tomar café.  Conversamos bastante com o casal, que nos deu informações sobre a região e a fronteira da Venezuela.

Continuamos pela BR 174 em direção a Boa Vista. Dentro da reserva, a estrada é boa, mas depois o asfalto é ruim, cheio de buracos, e melhora quando chega mais perto da capital.   Ficamos horas sem sinal de celular e internet.

A 100km de Boa Vista já se vê montanhas. Às 9h30 chegamos em Boa Vista. Às 11h paramos no “Recanto do Dedé”, um lugar com lago e duchas na rua, restaurante, cabanas e local para acampar.   Almoçamos galinha caipira e dourado na telha.  Ficamos curtindo o lugar durante todo o dia e acampamos ali. Amanhã vamos ao centro de Boa Vista e depois seguimos para a Venezuela.

19/10/2013

Esta manhã ficou livre para cada um fazer a sua programação. Ao meio-dia almoçamos juntos, fechamos a conta do hotel e passamos pela cidade para ver alguns pontos turísticos. O Mercado Público é uma construção interessante do sec. XIX, bonita, com estrutura de ferro, mas só olhamos por fora porque está em fase de restauração.

Às 13h55 cruzamos a ponte do Rio Negro, a mais bonita de Manaus. Continuamos o passeio para conhecer Ponta Negra, local onde vive a elite amazonense e onde estão os melhores hotéis.  Fica na beira do rio Negro e há uma praia na margem do rio frequentada por banhistas. Mal chegamos e desabou uma tempestade forte, com raios e trovões, que nos obrigou a entrar rapidamente no carro e seguir viagem. Tivemos que parar devido à cortina d’água que nos impedia de ler as placas de sinalização. Uma caminhonete rodou na pista do outro lado da avenida. A tempestade parou tão repentinamente quanto chegou.

Seguimos pela BR 174 até a cidade de Presidente Figueiredo, município conhecido pelas maravilhosas cachoeiras e grutas. Queríamos acampar numa dessas cachoeiras, mas é proibido acampar e não havia mais cabanas vagas para alugar. Continuamos rodando para adiantar a viagem, já que não dava para curtir as cachoeiras.

Às 18h05 pedimos informação num posto de combustível e 7km depois entramos na Reserva Indígena Waimiri Atroari. A BR 174 passa por dentro dessa reserva, que é fechada às 18h30. Depois desse horário ninguém entra. A paisagem no pôr-do-sol é fantástica, mas não podemos parar. Às 18h15 entramos na reserva. As placas informam: “Evite parar”. Disseram que quando um carro quebra na reserva, os índios cercam o veículo e só liberam o motorista para pedir socorro no outro dia de manhã. Não há sinal de celular nem internet.

Às 18h35 passamos a divisa dos Estados de Amazonas e Roraima, mas estamos ainda na reserva. Às 18h45 vimos uma sucuri, ou jiboia, enorme como nunca tínhamos visto antes, atravessando o asfalto. Às 19h20 saímos da reserva, mas a entrada desse lado já estava fechada com corrente.

Fomos dormir em Macoxi, na pousada do casal Ana Maria e José, de Canoinhas, Santa Catarina, que está morando nesta região há 18 anos. É nesta região que vive a tribo indígena que nunca teve contato com o homem branco. É uma região de muito ouro, tráfico de drogas e exploração de madeira.

Um comentário:

  1. Estou seguindo! vejo tudo como diz a Marineusa kkkkkkkk bom passeio pra todos.

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