30/10/2013
Às
6h40 continuamos a viagem. Tomamos café na primeira lanchonete que encontramos
aberta e em seguida entramos na fila para abastecer os carros. Meio tanque de diesel
custa R$0,10 (dez centavos de real) e um cafezinho no posto custa R$0,15 (quinze
centavos). Os bombeiros enchem o tanque dos carros até a boca e sempre deixam
escorrer em torno de um litro pela lataria afora.
Nosso
destino é Punto Fijo, uma cidade
situada nas cercanias de uma refinaria, que se destaca pelo movimento turístico
e comercial (zona franca da Venezuela), de onde vamos obter informações para
conhecer as ilhas de Aruba e Curazao.
De
repente um desvio na rodovia devido a um desmoronamento. Subimos as montanhas
por uma estrada sinuosa, com árvores caídas até a metade da pista de asfalto. Essa
é uma parte da Rota 1, a qual devemos seguir para chegar ao nosso destino.
Ao
meio-dia almoçamos em Guacara. Alguns quilômetros depois, em Puerto Cabello, há uma refinaria.
Raramente se vê um pasto com gado. Em Paraguaná,
o asfalto passa pelo meio das dunas, cujas areias avançam na rodovia.
Chegamos
a Punto Fijo por volta das 7h da
noite. Os hotéis estão lotados. Voltamos
uns 10km e conseguimos um hotel ótimo para passar a noite.
29/10/013
Levantamos
cedo para arrumar a bagagem que está aumentando. Mudamos nossos planos. Não
vamos mais a Caracas. Achamos melhor curtir as ilhas do Caribe.
Às
9h saímos da pousada em direção ao ferry. No caminho abastecemos os carros
(R$0,20) e seguimos. Após 45min chegamos
à Aduana Punta de Piedras, entramos na
fila para apresentação dos documentos e tíquetes e ficamos esperando até às 12h
para entrar na embarcação. Este ferry que pegamos (express) leva duas horas para chegar a Puerto La Cruz e é ótimo: poltronas confortáveis, lanchonetes e banheiros
bons e limpos.
Saímos
do ferry às 14h45. O trânsito é caótico. Ninguém respeita o sinal. Levamos uma
hora para sair da confusão do tráfego e alcançar a rodovia. Passamos por um
pedágio, mas não havia ninguém para cobrar. A 90km de Barcelona avistamos uma refinaria
de petróleo jorrando fogo e fumaça preta para cima. Mais ou menos 80km depois há outro pedágio,
mas só é cobrado de caminhão.
Ao
anoitecer cai uma chuva grossa que nos acompanha até Rio Chico. Apesar das
péssimas condições do hotel, temos que parar aqui porque a estrada é ruim e muito
perigoso viajar à noite.
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