04/11/2013
Começamos
a arrumar nossa bagagem para passar a aduana, depois do café. Carimbamos os
passaportes e nos dirigimos para Pacaraima/RR. Almoçamos no restaurante de
sempre e às 13h partimos.
A
estrada que leva até Bonfim, fronteira do Brasil com Guiana, é ruim, asfalto
remendado e cheio de buracos. A vegetação que se estende ao longo da via é
rasteira, com arbustos entremeados.
Paramos
em Boa Vista para dar uma olhada nos carros e ir ao banco, e continuamos pela RD
401 até Bonfim. Anoiteceu e ainda estávamos na estrada. Pegamos um hotel por volta das
19h, em Bonfim. Amanhã pretendemos passar
a fronteira.
03/11/2013
Saímos
de Villa de Pascua às 5h da manhã a
fim de chegarmos hoje à fronteira do Brasil. Enquanto rodávamos pela estrada
íamos acompanhando o nascer do sol. A estrada nesse trecho é muito ruim, cheia
de buracos e sem acostamento.
Uma
hora depois encontramos uma rodoviária com lanchonete aberta e tomamos nosso
café da manhã ali. Daí pra frente é só estrada até a fronteira.
A
Rota 10, na qual estamos andando, é ótima. Há pedágios, mas não há ninguém para
cobrar. Passamos por Ciudad Bolívar, San Félix e Upata Nessa última fizemos
uma parada para almoçar.
Atravessamos
a serra e acompanhamos o pôr-do-sol. Quando saímos dessa estrada já era noite. Logo
depois está situado um posto do Exército onde esperamos numa filha de carros , ônibus e caminhões para abastecer os
carros.
Por
volta das 22h chegamos a Santa Elena (Venezuela),
fronteira com o Brasil, e aí passamos a noite.
02/11/2013
Saímos
de Punto Fijo às 7h45. Estamos
voltando para o Brasil, Roraima, porque não há estrada ligando a Venezuela à
Guiana. Às 9h passamos por Coro, uma das cidades mais antigas da Venezuela.
Na
Venezuela esbanjamos. Ficamos em ótimos hotéis (quando era possível), comemos
nos melhores restaurantes e o combustível
era praticamente de graça. O país é
bonito, mas precisa de muito investimento em turismo para atrair estrangeiros.
Encontramos
pedágios ao longo das rodovias, porém não há ninguém para cobrar tarifa. Depois
de Moron, em Boca de Aroa, almoçamos num restaurante à beira do mar. A praia e a
água dessa parte do Caribe não se
parecem em nada com outras praias que visitamos: mar revolto, praia cheia de
troncos secos e lixo espalhado.
Em
Puerto Cabello, um dos portos mais
importantes do país, há refinarias de
petróleo com chaminés enormes expelindo fumaça para cima.
Parece
que feriado de finados não é um dia importante para os venezuelanos, passamos
por mais de um cemitério e estavam todos vazios.
Por
volta das 20h paramos em Villa de Pascua,
jantamos e passamos a noite nessa cidade.
1°/11/2013
De
manhã saímos para conhecer algumas praias da Península de Paraguaná. O trajeto até as praias é asfaltado, mas há
muito lixo na beira da estrada. O
terreno é seco com cactos e vegetação rasteira se sobressaindo do barro arenoso
e vermelho.
Passamos
pela praia Adícoras, mar bonito, mas não é o que se espera de uma praia do
Caribe. Continuamos; e no percurso nos
deparamos com as Salinas de Cumaragua.
Há montes de sal petrificado na beira dos tanques.
Nas
laterais da rodovia há cabras soltas e jegues, que atravessam a rua
inesperadamente.
Seguimos
para Punta Negra, passamos por Puerto Escondido e terminamos em Cabo San Roman. Olhando para o mar em
frente, dá para ver ao longe a ilha de Aruba. Ficamos frustrados por não conseguirmos
ir até lá.
São tantas as emoções! linda viagem. Estou com uma hóspede aqui em casa a Tundra é uma querida não incomoda nada.Diiz pro Tadeu que o timinho dele perdeu pro Figueira de quatro a zero kkkkkkk isso porque eu não tenho time. Estamos todos bem, bom passeio beijos.
ResponderExcluirNão acredito que a Ju te deixou uma hóspede para cuidar.
ResponderExcluirBom saber que está tudo bem. Um grande abraço a todo o pessoal.